PARQUE ZOOBOTÂNICO


O PARQUE

Inaugurado em 26 de janeiro de 2007, o Parque Zoobotânico do 72º BIMtz, primeiro Parque voltado para o Bioma Caatinga, tem como objetivos: expandir o conhecimento aos estagiários de Adaptação e Combate em Ambiente de Caatinga e oferecer à população local um espaço para lazer e educação ambiental de cunho sócio-pedagógico.

Este espaço, com pouco tempo de funcionamento, já pode comemorar a reprodução de algumas espécies de animais, dentre elas: a Arara Canindé (foto abaixo), asa branca, jabuti, cágado e preá.


Com uma pequena trilha, a área de botânica conta com mais de 40 espécies de vegetais nativos da caatinga onde podemos encontrar árvores, cactáceas e bromélias. Os vegetais, que são a fonte de vida do sertanejo, oferecem uma grande riqueza seja na alimentação do homem, ornamentação, medicina alternativa, fonte de água e forragem para os animais.




AÇÕES

Em 2009, o Parque desempenhou o papel de aparelho auxiliar de pesquisa com a presença e apoio de pesquisadores do curso de medicina veterinária da Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF). Também forneceu apoio às instituições de fiscalização ambiental, destruindo gaiolas de cativeiro ilegal e recuperando a saúde de animais apreendidos para futuras solturas.


Seguindo sua vocação pedagógica, o Parque Zoobotânico recebeu os estagiários dos Estágios de Combatente de Caatinga e de Adaptação na Caatinga, com integrantes do Exército, Marinha, Força Aérea e Forças Auxiliares. Oferece, assim, a primeira oportunidade de contato destes estagiários com elementos naturais do ambiente operacional de caatinga. 

Desde sua fundação, milhares de estudantes vêm ao Parque Zoobotânico, além de milhares de crianças que todos os anos, durante o Projeto Soldado por Um Dia, passam por nossas instalações. Em uma rápida visita, estes estudantes, muitos deles, moradores locais, têm um contato diferente com os animais da região e aprendem sobre sua biologia, comportamento, reprodução, aspectos culturais sobre a caatinga e as relações entre o homem e a natureza do nosso bioma.

Essa ligação do Parque Zoobotânico com o corpo estudantil do Vale do São Francisco vem entrelaçando os destinos do parque às entidades de desenvolvimento científico, resultando em importantes convênios nesta área.

CONVÊNIOS E PESQUISAS

Dentre as ações do Parque nesta área, podemos citar o projeto de estágio e pesquisa em conjunto com a UNIVASF. Quando definitivamente implantado, o projeto vai permitir a pesquisa sobre o manejo, as endemias, o rastreamento e a captura dos animais da caatinga, além de possibilitar a utilização de todo equipamento de apoio laboratorial e técnico da UNIVASF.

Esta associação auxilia a manutenção do parque e, ao mesmo tempo, transforma-o em fonte de conhecimento para a formação de médicos veterinários, zootecnistas e biólogos no Médio São Francisco.

O 72º BIMtz vem trabalhando, em conjunto com o Ministério da Integração Nacional, para a concretização de um convênio para ampliação dos serviços e da estrutura do Parque Zoobotânico.

Quando aprovado, o Parque Zoobotânico poderá construir mais cativeiros, investir em enriquecimento ambiental para os já existentes; construir uma sala de procedimentos médicos veterinários; comprar equipamentos; implantar definitivamente o receptivo do parque e, em retorno, conceder, como já vem fazendo, apoio às ações do Ministério.

Em 2009, o Batalhão concedeu permissão para que equipes de pesquisadores da Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) coletassem material em sua área de caatinga para completar importante pesquisa sobre a Leishmaniose urbana e silvestre, doença de grande importância na saúde pública da região do Vale do São Francisco.

Esse mal, também conhecido como Calazar, é caracterizado por uma parasita sanguíneo que pode ser encontrado no sangue das raposas da caatinga que são importantes reservatórios naturais para essa doença. O Calazar é uma doença parasitária transmitida pelo mosquito palha (Flebotomo spp) que, após picar um animal infectado, pode transmitir essa doença para outro animal ou um ser humano.

A pesquisa procura determinar a porcentagem de animais infectados na natureza e os riscos para os moradores da região. 

Todas estas ações de pesquisa, de extensão e de melhoramento do Parque Zoobotânico já vêm enriquecendo os estágios ministrados pelo Centro de Instrução de Operações na Caatinga (CIOpC), com material para sua equipe na elaboração de suas instruções, utilizando informações precisas, confiáveis e de cunho científico, além de causar transformações positivas na sociedade são franciscana.


HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Todos os dias, das 08h às 11h e das 14h às 17h, gratuitamente.